João Alberto Costenaro
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A força dos vendedores
Nestes últimos meses só se fala em problemas na administração federal. Os negócios de exportação, com poucas exceções, vão muito bem. A economia interna, por sua vez, tem sido de uma mediocridade à toda prova.
Uma das frases que mais ouço de empresários é a seguinte:
“Não está muito difícil de vender, está difícil é ganhar dinheiro. Isso reflete o que miríades de pequenos empreendedores estão sentindo, existe atividade econômica, mas muito pouca renda no bolso, seja do trabalhador, seja do pequeno empresário”.
Isso constatado, o que fazer?
Tem um provérbio que nos dá um bom alerta:
“Mesmo que esteja no caminho certo, se você ficar sentado no meio dele, vai ser atropelado”.
Os profissionais de vendas são, no mundo dos negócios, aqueles que mais têm chances de fazer as coisas acontecerem. Especialmente aqueles das indústrias que vendem para o comércio.
A relação é muito simples: uma vez que tenha comprado, o comerciante toma todas as ações possíveis para que seus clientes comprem. Vai promover, divulgar, facilitar a venda no sentido de fazer a grande roda da economia girar. Se o comerciante, acuado pela expectativa negativa, não tem mercadorias em sua loja, não faz nenhum esforço especial para vender. O desastre é iminente.
Quando ele acredita em sua força, tudo vai bem.Profissional de vendas de nosso Brasil, você faz a diferença. Não, não tenho qualquer pretensão de fazer um apelo ao seu patriotismo. Acredito que uma ação mais contundente de sua parte fará muito bem para o seu particularíssimo bolso. Coloque todo seu esforço físico em um trabalho de visitas incansável.
Use toda sua força de argumentação no sentido de persuadir seus clientes a fazerem negócio com você. Divulgue seu otimismo, não aquele gratuito na espera das bênçãos de alguma divindade, mas aquele otimismo centrado na capacidade individual de fazer as coisas acontecerem. Seja autor de seus próprios milagres, você pode.
Exponha-se, deixe o vento bater em seus galhos e folhas, é o único jeito de suas raízes se tornarem cada vez mais fortes e profundas.
João Alberto Costenaro
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